quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

«(...) baloiçava o traseiro como se fosse um barco.»

«(...) baloiçava o traseiro como se fosse um barco.» Não sou eu quem o diz. É Herta Muller no livro Tudo o Que Eu Tenho Trago Comigo, que tenho andado a ler.

Muito se pode dizer sobre os traseiros a baloiçar, mas não é esse o mote da dissertação de hoje. O que me interessa aqui é a parte do barco, que é como quem diz Costa Concordia.
Li, hoje, num conceituado jornal diário português, o seguinte:

«"Não é verdade que tenha abandonado o navio. Caí acidentalmente em cima de um salva-vidas. Logo não pude voltar a subir para o navio porque a balsa ficou suspensa. Estive depois sobre uma rocha na ilha de Giglio coordenando as operações de desembarque", garantiu Francesco Schettino perante a juiza Valeria Montesarchio.»

(gargalhada minha, pois tá claro)

Eu até sou da opinião que o navio estava paradíssimo. Os calhaus é que vieram ter com com o navio e, matreiros, enfiaram-se debaixo dele e provocaram aquele rombo no casco.

A despropósito deixo uma musiquinha com um belo refrão, que dedico a todos os ratos que são comandantes de alguma coisa. 

2 comentários:

Só-Tiras disse...

Afinal havia outra....e era moldava ;)

Anónimo disse...

Esta terá feito parte da banda sonora do desembarque? (não o da Normandia mas o de Giglio..)