República das bananas

É este, tristemente, o país onde vivemos. Desde sempre governado por bananas, que fazem de nós ainda mais bananas, o Zé Povinho sempre pagou a crise provocada por aqueles que enchem os bolsos à custa do amigos. Como se não bastasse o aumento de impostos, a lata chegou ao pedido de doação de parte do salário mensal «como forma de contribuição para o esforço de recuperação económico-financeira»:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/epul-salarios-doacoes-agencia-financeira/1180519-4058.html

Será que se os funcionários da EPUL se endividarem, a EPUL aumenta o seus ordenados, contribuindo assim para sua recuperação económica? Certamente que não. Aliás, o lema será certamente este: se te afundares, afunda-te sozinho porque ninguém te mandou gastar mais do que aquilo que tens.
E que tal ir pedir o dinheirinho aos amigos da EPUL que encheram os bolsos ou ir até ao próprio bolso? É uma ganda ideia...
Se o barco da EPUL tem um rasgo grande no casco e não consegue chegar à costa, então é deixar afundar.

Já não se vê o teu pêlo a voar por toda a casa, a vassoura já não anda sempre na mão e, definitivamente, o silêncio reina estes lados. Sente-se um vazio e um incómodo que roça a tristeza. Tenho saudades tuas, amigo.
O tempo, que dantes era sempre tão escasso, parece que sobra. Já nem apetece ir à Rota comer o pastelito de nata... faltas lá tu, preso ao poste, ansioso por uma migalhita.
Tenho saudades das tuas brincadeiras, dos teus arranhões, dos teus saltos quando chego a casa, do teu detestável hábito de lamberes tudo...
Mais uma semana, amigo! Aproveita, vai chateando a avó e fazendo uns piercings no Nico :D